Valores emergentes da dança contemporânea dão alma a novo festival em Faro

Sete criadores emergentes mostram-se a partir de hoje, quinta-feira, até ao dia 27 de setembro, no Teatro das Figuras, na […]

PLAY FALSE@acsc_xsmallSete criadores emergentes mostram-se a partir de hoje, quinta-feira, até ao dia 27 de setembro, no Teatro das Figuras, na primeira edição do Festival «Dance, Dance, Dance». A iniciativa pretende dar a conhecer os novos valores da dança contemporânea nacional e contará com quatro espetáculos, sempre às quinta e aos sábados, às 21h30.

Marco da Silva Ferreira, Francisco Campos, Leonor Keil, Carolina Cantinho, Gil Silva, António Cabrita e São Castro são os criadores convidados a mostrar o seu trabalho.

Esta noite, o coreógrafo Marco da Silva Ferreira apresenta «Hu(r)mano» um espetáculo em que «se levita numa atmosfera paralela à real, onde os intérpretes emergem numa racionalização sobre o “movimento humano urbano”», segundo o Teatro das Figuras. Em palco, estarão Anaísa Lopes, André Cabral, Marco da Silva Ferreira e Vítor Fontes.

No sábado, o festival segue com «Insight», dos coreógrafos e intérpretes Francisco Campos e Leonor Keil. Uma «peça coreográfica que revela o caminho de uma dupla de artistas na criação do seu número de antologia: Um concentrado de acontecimentos, um processo criativo, retrato de uma crise criativa, reflexo de inseguranças e certezas, manifestação de pensamentos e desejos».

Hu(r)mano_Dança Contemporânea TMFNo dia 25 de setembro, a coreógrafa Carolina Cantinho e o ator e encenador Gil Silva apresentam o espetáculo «E se pudesses explicar melhor?» que «surge da união entre dois criadores, para dar a conhecer o trajeto entre os territórios do teatro e da dança», no qual se propõe «uma leitura da relação entre quatro corpos, votados a interligar-se, transformar-se e questionar-se». Carolina Cantinho, Joana Glória, João Martins e João Patrício são os intérpretes.

O festival «Dance, Dance, Dance» encerra no sábado, dia 27 de setembro, com a peça «Play, False», concebida pela dupla António Cabrita e São Castro, que são, igualmente os intérpretes.

Aqui, é proposta uma reflexão: «o Ser Humano é o único animal conhecido por pensar e questionar sobre um propósito de vida além da simples necessidade de sobrevivência». «Numa viagem pela condição humana, quem melhor do que Shakespeare para falar sobre os conflitos mentais, as emoções versus a razão?», questionam os criadores do espetáculo.

Cada espetáculo custa 7,5 euros, havendo a possibilidade de adquirir um passe para os quatro espetáculos por 22,5 euros.

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