Universidade do Algarve lança novo tipo de “praxe” dos novos alunos, sem humilhação

A Universidade do Algarve vai promover uma “praxe” bem diferente para alguns dos novos alunos que ingressaram na instituição. Uma […]

CaloirosA Universidade do Algarve vai promover uma “praxe” bem diferente para alguns dos novos alunos que ingressaram na instituição. Uma comitiva de 30 pessoas, com alunos e professores, vai estar entre os dias 29 de setembro e 2 de outubro no concelho de Aljezur, numa Semana de Campo que dará a conhecer a região e as principais instituições existentes no Algarve, entre outras.

Trata-se de uma forma de integração bem diferente da praxe tradicional, mas que, na visão do reitor António Branco, se enquadra no mesmo espírito.

«Se todos concordarmos que são sempre bem-vindas as iniciativas que visam a integração dos novos alunos, reconheçamos que há certamente muitas maneiras de o conseguir», considera António Branco, que nunca escondeu não concordar com a imposição de praxes aos novos estudantes.

Esta “praxe” será promovida pela Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC), através do curso de licenciatura em Educação Social, e realizada em cooperação com a Câmara Municipal de Aljezur. O objetivo desta medida é «dar a conhecer a região aos novos alunos, nas suas vertentes social, económica, cultural e ambiental, e as organizações públicas, sociais e privadas instaladas no terreno», segundo a UAlg.

«Esta iniciativa inédita apresenta-se como uma alternativa às praxes tradicionais. A organização espera que esta primeira atividade entre estudantes do 1º ano, estudantes representativos dos 2º e 3º anos e professores do curso de Educação Social abra novas perspetivas, contribuindo para uma melhor integração e um melhor futuro académico dos novos alunos», acrescenta a UAlg, numa nota de imprensa.

Numa altura em que os “caloiros” já se inscreveram e vão começar a sua integração na universidade, o reitor fez saber, numa nota enviada à comunidade académica, que considera «que qualquer aluno, que decida livremente integrar-se nas atividades da “Praxe Académica”, tem o direito de recusar o seu envolvimento em qualquer prática que considere ofensiva, indigna, etc., dentro ou fora da Instituição».

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