Mortes nas praias entre maio e agosto descem de 11 em 2013 para quatro em 2014

Morreram quatro pessoas em praias nacionais, uma delas no Algarve, entre o dia 1 de maio e 31 de agosto […]

Salvamento nas praiasMorreram quatro pessoas em praias nacionais, uma delas no Algarve, entre o dia 1 de maio e 31 de agosto deste ano. Uma evolução muito positiva, em relação ao mesmo período de 2013, em que morreram 11 pessoas nas zonas balneares (marítimas e fluviais), segundo anunciou a Marinha portuguesa, num balanço à corrente época balnear publicado esta segunda-feira no seu site.

Segundo os dados apresentados pela Marinha, duas das mortes registadas foram por afogamento, enquanto as outras duas ocorreram por «morte súbita». Destas, apenas uma ocorreu numa praia vigiada (morte súbita).

No Algarve, registou-se apenas uma ocorrência mortal, um afogamento de uma mulher de 59 anos, na Praia do Cabeço, em Vila Real de Santo António, que é uma «zona marítima não vigiada de jurisdição marítima», segundo a Marinha. Em 2014 não houve qualquer morte a lamentar em praias ou zonas fluviais, quer nas vigiadas, quer nas não vigiadas.

O pior terá sido, muitas vezes, evitado pelos nadadores salvadores, responsáveis por 431 intervenções. Já em praias não concessionadas, mas que estão abrangidas pelo projeto de vigilância móvel, em veículos 4×4, houve 173 intervenções. A registra há, ainda, 714 assitências de primeiros-socorros e 154 buscas com sucesso a crianças perdidas na praia.

Algumas das intervenções aconteceram no âmbito de projetos em que a Marinha e o Instituto de Socorros a Náufragos têm apoio de entidades privadas.

O projeto Amarok, patrocinado pela SIVA e que tem 28 carrinhas de salvamento atribuídas, proporcionou 97 salvamentos, 392 intervenções de primeiros-socorros e 68 busca a crianças.

Já a Fundação Vodafone tem dois projetos em conjunto com as autoridades marítimas, contribuindo com 7 motos de água e 15 motos 4×4 de assistência a banhistas. As motos de água fizeram 15 salvamentos e as moto quatro 39 salvamentos, 305 assistências de primeiros socorros e 43 buscas com sucesso a crianças perdidas.

Já o projeto Allianz Seguros permitiu instalar 380 placas assinalamento de perigos, pra complementar as 1250 já existentes desde 2013.

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