Empresa Return Code já empregou sete ex-alunos da universidade e quer mais

Formaram sete ex-alunos da Universidade do Algarve, empregaram-nos a todos na empresa e voltam a lançar um programa de estágios, […]

Formaram sete ex-alunos da Universidade do Algarve, empregaram-nos a todos na empresa e voltam a lançar um programa de estágios, pelo segundo ano consecutivo, porque precisam de mais consultores em SAP.

A empresa Return Code instalou-se no ano passado na área empresarial de Gambelas da UAlg, com o apoio do CRIA, desenvolveu uma unidade de consultoria neste software, usado em empresas de todo o mundo e lançou um programa de estágios, com formação associada, destinado a universitários algarvios.

A partir de setembro, há uma nova ação de formação a decorrer, para a qual já estão abertas as inscrições. O curso de programação em SAP, destinado a alunos da Faculdade de Ciências e Tecnologia e do Instituto Superior de Engenharia da academia algarvia e cujos custos são integralmente suportados pela empresa. Para concorrer, basta preencher o formulário disponível online e submetê-lo à empresa. O estágio tem início em Setembro de 2014 e vai até Janeiro de 2015.

Os resultados de um ano de colaboração entre a UAlg, através do CRIA – – Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia da Universidade do Algarve e a jovem empresa foram apresentados na passada semana, em Faro. Uma sessão aproveitada pelas duas entidades para lançar novo programa de estágios.

«No ano passado lançámos esta iniciativa, juntamente com a universidade e com o Grupo Rolear. O objetivo era tentarmos angariar alunos das áreas de eletrotécnica, informática e sistemas de informação, matemáticas aplicas –tudo o que seja relacionado com números», revelou Mauro Martins, da Return Code à Rádio Universitária do Algarve.

Segundo os responsáveis da jovem Return Code, que pertence à empresa Toinovate Consulting, de Lisboa, o programa de estágios «Technical Consultant @ ToInovate» «teve quatro meses de duração, com casos práticos e cerca de um mês, mês e meio de introdução na vida ativa, na área da consultoria».

«Em função dos resultados das ações desses ainda não consultores, havia a possibilidade de virem a ser integrados na nossa empresa. No ano passado, todos os que passaram na primeira fase, ficaram. Foram sete, mas gostávamos que tivessem sido mais. Mas tenho de tirar o chapéu e dar os parabéns à Universidade do Algarve, porque eles tinham os skills indicados para o que estávamos à procura», afirmou Marco Mauro.

Este ano, há nova oportunidade para aqueles que procurem um trabalho em consultoria SAP, um «software líder mundial», e tenham feito os seus cursos nas áreas tecnológicas, na UAlg. «Queremos que as pessoas se inscrevam. Nós prometemos que contactamos toda a gente, independentemente da avaliação inicial que for feita dos currículos», assegurou.

Além da vantagem de se conseguir um emprego, numa altura em que este escasseia, principalmente para jovens, esta formação abre uma possibilidade de expandir horizontes, a nível pessoal.

«Um aluno da universidade, quando se torna consultor de SAP, passa a ser um cidadão do mundo. O Software existe em 140 países, todas as grandes empresas o usam e isso faz com que a necessidade de recursos e mão-de-obra especializada seja muito grande. Assim, há oportunidades a nível nacional, internacional e pessoal», disse o jovem empresário.

Tendo em conta que o primeiro curso teve uma taxa de empregabilidade de cem por cento, o balanço do primeiro ano só podia ser positivo e a Return Code não pretende ficar por aqui. A intenção da empresa é repetir o processo todos os anos, «enquanto o mercado assim o permitir, assegurando uma permanente alimentação de novos recursos na empresa, com elevada capacidade», segundo revelou o CRIA.

«Para a Universidade do Algarve, para além da colaboração com empresas no sentido da concretização de soluções de empregabilidade para os seus alunos em áreas tecnológicas, permite assegurar uma permanente e eficiente colaboração com uma empresa dinâmica e inovadora, resultante em projetos de IDT conjuntos, em prestações de serviços tecnológicos e na intermediação com outros empreendedores», acrescentou a divisão da UAlg.

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