Sucateiro morto com tiro na cabeça na zona industrial do Pateiro

Luís Jacinto Duarte, de cerca de 75 anos, foi encontrado esta manhã já morto, com uma bala na cabeça, no […]

Luís Jacinto Duarte, de cerca de 75 anos, foi encontrado esta manhã já morto, com uma bala na cabeça, no seu escritório na empresa Auto Peçusa, situada na zona industrial do Pateiro (Lagoa).

A vítima, conhecida como Luís “Sucateiro”, foi encontrada cerca das 8h00 da manhã desta segunda-feira, pelo filho e por funcionários que iniciavam o trabalho.

O crime terá sido cometido pouco antes, entre as 7h00 e as 8h00 da manhã, presumivelmente por um antigo colaborador do sucateiro, cuja imagem terá ficado registada pelo sistema de vídeo-vigilância da empresa.

A Polícia Judiciária, que esteve no local durante a manhã a recolher dados forenses, já está à procura do presumível homicida, também residente no concelho de Lagoa, ao que disseram ao Sul Informação fontes contactadas no local.

O crime terá tido como motivo o roubo do dinheiro que Luís Duarte guardava no cofre da empresa, que estava aberto e vazio. Terão desaparecido 10 mil euros. O criminoso terá também levado a viatura da vítima, uma carrinha.

Uma fonte disse ao nosso jornal que Luís Duarte terá sido contactado por telefone pelo seu presumível homicida, que lhe pediu que fosse mais cedo para a empresa, porque precisava de fazer um negócio com ele. De boa fé, Luís “Sucateiro” assim fez, acabando por algo correr terrivelmente mal, já que foi roubado e baleado na cabeça.

A PJ recolheu dados forenses bem como as imagens da vídeo-vigilância da empresa, que alegadamente registam o crime e a identidade do seu autor.

A empresa Auto Peçusa Lda, registada como Centro de Recolha e Abate de Veículos em Fim de Vida, era atualmente gerida pelo filho da vítima, Paulo Duarte, que terá sido das primeiras pessoas a deparar-se com o corpo já sem vida, quando esta manhã iniciava o trabalho.

Uma fonte ligada à família disse ao Sul Informação que o presumível homicida era uma pessoa «bem conhecida do Tio Luís, a quem ele muitas vezes ajudou, com dinheiro e arranjando-lhe trabalho». Um funcionário da empresa acrescentou que o suspeito morava numa rulote nas próprias instalações da Auto Peçusa.

 

 

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