Fórum anti-portagens no Algarve contará com “pesos pesados” da política

Os ativistas anti portagens voltam à carga na luta contra a cobrança de taxas na Via do Infante e desta […]

Os ativistas anti portagens voltam à carga na luta contra a cobrança de taxas na Via do Infante e desta vez com figuras de peso presentes.  Os presidentes da Câmara de Loulé, Vitor Aleixo, da AMAL, Jorge Botelho, e da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva, são presenças anunciadas na mesa do «Fórum Algarve/Andaluzia: 2 anos de portagens – uma PPP ruinosa para o Algarve», que irá decorrer na Sala de Conferências do Núcleo Empresarial do Algarve (NERA), no dia 22 de março, às 15 horas.

O evento tem o objetivo de «debater a cobrança de portagens na Via do Infante e as consequências que estão a ter para a economia do Algarve», segundo a Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) , que organiza o evento em colaboração e com o apoio da Câmara de Loulé e do Motoclube de Faro.

Os membros da CUVI não se mostram convencidos com a promessa de redução do preço das portagens, que dizem não passar «de mais uma manobra eleitoralista» e consideram que o secretário de Estado Sérgio Monteiro adotou uma «posição inqualificável de chantagem e de demagogia» ao afirmar, em Faro, que, caso a obra de requalificação da EN 125 seja resgatada pelo Estado e avançar logo, não haverá dinheiro para a eletrificação da Linha do Algarve.

Além do trio de presidentes, que no passado andaram arredados de iniciativas da CUVI, a mesa do Fórum fica completa com o membro da CUVI e vereador na Câmara de Portimão João Vasconcelos, o presidente da Federação Onubense de Empresários de Huelva (FOE) António Ponce e o vice-presidente da Associação Transparência e Integridade Paulo de Morais.

«Espera-se a presença de muitas outras entidades do Algarve e da Andaluzia, incluindo Presidentes de Câmara, os Deputados eleitos pela região e os Alcaides de Ayamonte e de Huelva», anunciou a CUVI.

«O tempo agora é de debate com a finalidade de constituir uma ampla plataforma da sociedade civil do Algarve que conduza à suspensão das portagens na Via do Infante. A seguir, a luta sairá de novo à rua, espera-se muito mais forte. A Comissão de Utentes apela à participação do maior número de pessoas neste importante espaço de discussão», acrescentou o movimento de cidadãos.

 

 

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