Próximo Quadro Comunitário de Apoio será «o mais descentralizado de sempre»

O Quadro Comunitário de Apoio 2014/20 será «o mais descentralizado de sempre», garantiu esta segunda-feira em Faro o ministro do […]

O Quadro Comunitário de Apoio 2014/20 será «o mais descentralizado de sempre», garantiu esta segunda-feira em Faro o ministro do Desenvolvimento Regional Miguel Poiares Maduro. Uma afirmação apoiada no aumento generalizado das verbas destinadas a investimentos nas regiões, ao abrigo de programas operacionais regionais, nomeadamente do Continente, da qual o Algarve também beneficiará, apesar de já ter saído do lote das regiões mais pobres da União Europeia.

Poiares Maduro esteve na última reunião do Conselho Regional do Algarve, onde explicou aos membros deste órgão as linhas gerais do Programa Operacional do Algarve até 2020, aquelas que o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve David Santos já havia avançado ao Sul Informação, na passada semana.

O Algarve vai receber, no quadro comunitário que é lançado este ano «um reforço nas suas verbas de 82 por cento», sublinhou o membro do Governo. Sendo o Algarve uma região de transição, sem acesso aos fundos de coesão, esta verba não poderá ser aplicada, por exemplo, «em estradas» e será essencialmente dedicada «às pessoas», nomeadamente na área da educação e formação ao longo da vida e à dinamização do tecido empresarial.

Ao Conselho Regional, David Santos afirmou que «no próximo quadro temos de fazer melhor o que fazemos bem, em particular na atividade turística e fazer do “velho” novo, com enfoque na valorização dos recursos endógenos e na captura regional do valor acrescentado, preferencialmente com introdução do conhecimento qualificado».

Durante a reunião foi eleito para Presidente do Conselho Regional do Algarve, o autarca Vítor Aleixo, presidente da Câmara Municipal de Loulé e membro da AMAL.

O Conselho Regional do Algarve é um órgão consultivo, constituído por 16 presidentes de câmara do Algarve, por cerca de duas dezenas de organizações sociais, económicas, ambientais e científicas e por representantes dos serviços regionais de vários ministérios.

 

 

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