«Bomba Estéreo» e Mercedes Peon juntam-se a Gisela João no MED

Para já, só são dados a conhecer três dos protagonistas, mas eles serão 40, estão todos escolhidos e o cartaz […]

Para já, só são dados a conhecer três dos protagonistas, mas eles serão 40, estão todos escolhidos e o cartaz do Festival MED está há muito fechado. Os colombianos «Bomba Estéreo» e a espanhola Mercedes Peon estarão no festival de música do mundo louletano, que decorre de 26 a 28 de junho no casco histórico da cidade de Loulé e juntar-se-ão à fadista Gisela João, o primeiro nome do cartaz a ser anunciado.

A Câmara de Loulé levantou um pouco mais o véu do que será a edição deste ano do MED, ainda que muito pouco, numa conferência de imprensa que ontem decorreu naquela cidade. A ideia é manter a expetativa em torno da 11ª edição do evento acesa por algum tempo, embora tudo esteja «definido e fechado desde janeiro».

No dia 13 de março, serão dados a conhecer mais alguns nomes, na Bolsa de Turismo de Lisboa. A Região de Turismo do Algarve e a autarquia louletana vão fazer, pela primeira vez, uma apresentação formal do festival na feira de turismo lisboeta e lançar o site da 11ª edição do MED.

O cartaz completo é para ir conhecendo, mas é já certo que o festival volta ao formato de três dias e que contará com 40 artistas, de 16 nacionalidades distintas. Já o orçamento será «sensivelmente o mesmo que em 2013, até com uma ligeira descida, embora não seja relevante», revelou o edil louletano Vítor Aleixo, ou seja, cerca de 200 mil euros.

O presidente da Câmara elogiou a celeridade com que os diretores do Festival trabalharam, de modo a ter tudo fechado «em janeiro», o que «permitiu poupar significativamente nos custos».

«De acordo com o diretor do festival [Paulo Silva], a qualidade dos artistas não baixará, antes pelo contrário. Na minha opinião, será superior à dos últimos anos», afirmou Vítor Aleixo.

Também o vice-presidente da autarquia e vereador responsável pela área de eventos Hugo Nunes salienta o trabalho de Paulo Silva e de Carlos Carmo. «Foram eles que garantiram que o festival estivesse concebido e o cartaz fechado no início de janeiro. Isto permite desviar dinheiro das agências de viagens para o cachet dos artistas», disse.

Hugo Nunes não se desviou da estratégia de discrição escolhida para anunciar o cartaz do festival, mas deixou duas pistas. A primeira é que acredita que «as bandas que ainda serão anunciadas serão muito bem recebidas», garantindo que «as expetativas do público não serão defraudadas».

Outra pista é que o cartaz pode ser considerado como fechado, mas ainda falta conhecer o nome de uma banda «por razões que se tornarão claras mais à frente». A solução passa por esperar por 13 de março, para conhecer mais alguns nomes e, a partir desse dia, estar atento ao site do MED 2014 e às redes sociais, onde serão revelados, a espaços, novos protagonistas.

Quanto ao conceito do festival, não se irá afastar muito daquilo que foi nos últimos anos, em termos de dimensão e organização do espaço, nomeadamente a manutenção de seis palcos, mas será «alargado» nalguns aspetos.

Um deles é o preço dos bilhetes, que «não irá, de certeza, aumentar» em relação ao ano passado (12 euros por pessoa) e até pode reduzir, em alguns casos. «Ainda estamos a refletir sobre o preço e podem haver alterações. Estamos a estudar a introdução de um bilhete para os três dias, mais em conta e uma política amiga das famílias», revelou Hugo Nunes.

«Há muitas pessoas que nos chamam a atenção que um casal com dois filhos, para vir ao MED, tem de despender logo muito dinheiro só na entrada», ilustrou, acrescentando que tentar amenizar este problema é fundamental, já que «a intergeracionalidade que carateriza o MED não deve ser afetada pelo preço do bilhete».

 

Gisela João já se perguntava quando viria ao MED

Na sessão de lançamento do MED 2014 esteve presente uma das protagonistas, a fadista Gisela João, «uma jovem estrela em ascensão» no panorama musical português. «Sempre ouvi falar no Festival MED, mas nunca tinha cá vindo. Costumava ver referências noutros festivais de world music e tenho amigos que falam muito bem dele. Por isso, fiquei muito feliz quando fui convidada», disse a fadista.

À margem da sessão, Gisela João disse, sempre com um sorriso, que já tinha perguntado aos seus agentes «quando iria ao MED». Agora que é presença confirmada, revelou que irá apresentar o seu disco, mas que «haverá algumas surpresas», no concerto de junho.

 

Região de Turismo apoia na divulgação dentro e fora de portas

A Região de Turismo do Algarve vai apoiar a divulgação do Festival MED, não só a nível nacional, mas também através das agências com que trabalha em alguns dos principais mercados emissores de turistas para o Algarve.

«Podemos fazer isto porque este não é um festival feito em cima do joelho e foi definido e fechado a tempo de ser bem trabalhado», ao nível da divulgação, segundo o presidente da RTA Desidério Silva.

O responsável pela entidade responsável pela promoção turística do Algarve considera que o MED «tem colocado Loulé no mapa» e chama a atenção para «as valências interessantes» do festival, que além da música oferece «gastronomia, artesanato, cultura e património».

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