Segurança Social fecha tesouraria em Quarteira, Vila do Bispo, Castro Marim e Messines

A Segurança Social encerrou a tesouraria nos seus serviços locais de Quarteira, Vila do Bispo, Castro Marim e São Bartolomeu […]

A Segurança Social encerrou a tesouraria nos seus serviços locais de Quarteira, Vila do Bispo, Castro Marim e São Bartolomeu de Messines.

Ao que o Sul Informação apurou junto de fonte da Segurança Social, para já o fecho afeta apenas o serviço de Tesouraria (pagamentos e recebimentos), mantendo-se as restantes funções destes quatro serviços locais.

A mesma fonte considerou este fecho como «um contrassenso», em especial numa altura em que se prevê uma maior afluência de pessoas, por estar em vigor, entre 1 de novembro e 20 de dezembro, o novo regime de regularização de dívidas ao Fisco e à Segurança Social, para empresas e pessoas singulares. «Numa altura em que as tesourarias vão ter de certeza mais movimento, já que, em todo o país, o Governo espera arrecadar 500 milhões de euros, fecha-se estes serviços? Porque não fazê-lo apenas em janeiro?».

A decisão de fecho, que, sabe o Sul Informação, foi imposta por Lisboa, afeta os serviços em duas sedes de concelho – Vila do Bispo e Castro Marim – e em duas localidades com grande movimento – Quarteira e Messines.

Nos quatro casos, trata-se de serviços classificados como «infraconcelhios», obrigando os utentes que não tenham acesso à internet a deslocar-se agora a Aljezur ou Lagos (no caso de Vila do Bispo), Vila Real de Santo António (Castro Marim), Loulé ou Faro (Quarteira) e Silves (Messines).

A Câmara de Loulé já reagiu, na sexta-feira, a este encerramento dos serviços da Segurança Social, tendo manifestado o seu «descontentamento» e solicitado «uma reunião com carácter de urgência à diretora regional Ofélia Ramos».

A autarquia salienta que «não foi informada oficialmente sobre esta decisão». O novo presidente da Câmara Vítor Aleixo acredita que este encerramento, nomeadamente dos serviços de tesouraria, constituirá «um prejuízo manifesto para os seus utentes, pela redução dos serviços que vinham sendo disponibilizados aos munícipes do Concelho, na cidade de Quarteira».

Para o edil, este é «mais um retrocesso nos serviços prestados pela administração pública na região algarvia que leva, cada vez mais, a um afastamento dos cidadãos das funções essenciais do Estado».

Na reunião pedida por Vítor Aleixo com a responsável regional da Segurança Social, o autarca louletano pretende «discutir esta situação que surpreendeu o executivo municipal e da qual discorda, numa tentativa de arranjar uma solução viável que se ajuste às necessidades dos munícipes em Quarteira».

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