Recolha de Papel já rendeu 85 toneladas de alimentos ao Banco Alimentar do Algarve

O Banco Alimentar Contra a Fome (BACF) lançou o repto e os algarvios aderiram. Quem ficou a ganhar foram aqueles […]

O Banco Alimentar Contra a Fome (BACF) lançou o repto e os algarvios aderiram. Quem ficou a ganhar foram aqueles que contam com a instituição, que conseguiu mais 85 toneladas de alimentos através da campanha «Papel por Alimentos», que os Bancos Alimentares do país estão a levar a cabo desde janeiro. O Algarve tem estado na primeira linha e é o segundo BACF português ao nível do volume de papel e derivados recolhidos.

«A campanha ainda continua e BACF do Algarve tem estado sempre em segundo lugar, a nível nacional, apenas atrás de Lisboa», revelou o presidente do «BACF do Algarve Nuno Alves, que frisa que na área do BACF lisboeta vivem «1,5 a 2 milhões de pessoas», enquanto que no Algarve vivem «entre 400 a 450 mil pessoas».

«Conseguimos envolver a comunidade e as instituições nesta campanha e isso permitiu recolher 720 toneladas de papel entre janeiro e setembro. Isso traduziu em algo muito importante para todos nós, as 85 toneladas de alimentos que conseguimos por via desta campanha», revelou.

«Este é um reforço importante, que permitiu apoiar mais as instituições que connosco trabalham. Daí estarmos a relançar a campanha, nomeadamente junto das escolas, para mantermos estes níveis de recolha e recuperar algum papel que possa ainda existir», disse o presidente do BACF do Algarve.

Um reforço fundamental, não só pela crise, que levou a que o número de pessoas apoiadas pelas 70 instituições que recebem bens do BACF do Algarve tenha aumentado «em 2 mil» desde que a crise se instalou.

«Há cerca de 12 instituições a ser avaliadas, para poder entrar. Os pedidos estão a aumentar porque a crise está no auge e deverá manter-se. Por outro lado, a partir de janeiro de 2014 o Algarve vai perder cerca de 400 toneladas de alimentos que vinham por via de um programa comunitário, que vai deixar de existir. E há instituições que, para precaver essa situação, estão já a contactar-nos. Nós também estamos a aumentar o nosso trabalho, para que a região não sinta a falta destes alimentos», concluiu Nuno Alves.

Comentários

pub