Isilda Gomes opõe-se à perda de especialidades do Hospital de Portimão

Isilda Gomes, candidata pelo Partido Socialista à Câmara Municipal de Portimão, opõe-se à possível perda de especialidades do Hospital do […]

Isilda Gomes, candidata pelo Partido Socialista à Câmara Municipal de Portimão, opõe-se à possível perda de especialidades do Hospital do Barlavento Algarvio, situado naquela cidade.

O jornal «Correio da Manhã» revelou hoje que o Hospital de Portimão «vai perder a maioria das especialidades médico-cirúrgicas e corre o risco de se transformar numa espécie de centro de saúde».

É que, explica o CM, «a revolução das Urgências, idealizada pela administração do Centro Hospitalar do Algarve, onde a unidade de Portimão está inserida, vai obrigar a que todos os doentes graves sejam transportados para o Hospital de Faro».

O jornal cita mesmo uma fonte hospitalar, que confidenciou que «vão desaparecer todas as especialidades médico-cirúrgicas. Ficam apenas os serviços de Pediatria, Cirurgia Geral, Medicina Interna, Maternidade e Ortopedia, mas apenas para casos que não necessitem de cirurgia». A unidade, segundo a mesma fonte, irá perder também cuidados diários de Psiquiatria, Gastro, Otorrino e Oftalmologia.

Perante as notícias que dão conta de que o Hospital de Portimão poderá perder quase todas as especialidades médico-cirúrgicas, passando a receber apenas doentes sem gravidade, como um centro de saúde, Isilda Gomes mostra-se indignada.

«É inaceitável que o Governo do PSD e do CDS-PP esteja a privar os Portimonenses e o Barlavento Algarvio de acesso a cuidados de saúde», considera a candidata.

«Quando surgiram os primeiros rumores de que o Hospital de Portimão iria ser desmantelado, enviei uma carta ao Senhor Ministro da Saúde a pedir esclarecimentos sobre o futuro do nosso hospital. Continuo sem resposta, até agora. Mas uma coisa é certa, tudo farei para evitar a destruição do nosso hospital. Não admito que haja cidadãos de primeira e cidadãos de segunda, sobretudo quando se trata de um bem como a saúde», acrescenta Isilda Gomes.

Comentários

pub