O presidente da Câmara Municipal de Portimão faz esta terça-feira, dia 25, ao meio dia, uma declaração pública sobre o caso Portimão Urbis, apurou o Sul Informação.
A declaração, que não terá direito a perguntas e será feita nos Paços do Concelho, deverá ainda abordar as questões referentes à estrutura do executivo municipal, agora amputado de dois dos seus membros, já que o juiz impôs que o vice-presidente Luís Carito e o vereador Jorge Campos tivessem de suspender as suas funções públicas, entre outras medidas de coação.
Esta será a primeira declaração que Manuel da Luz irá fazer sobre o caso que está a abalar a autarquia, depois de, na semana passada, terem sido detidas cinco pessoas – Luís Carito, vice-presidente da Câmara, Jorge Campos, vereador, Lélio Branca, administrador da empresa municipal Portimão Urbis, e ainda bem como Luís Marreiros, administrador da CinePicture Portugal Studios SA, e Artur Curado, administrador da Central Picture Portugal SGPS.
Ouvidos em Lisboa, pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, Carito foi sujeito a prisão preventiva até que haja condições para lhe seja aplicada a medida de prisão domiciliária com uso da pulseira eletrónica, e está também impedido, tal como o vereador Jorge Campos, de exercer cargos públicos.
Jorge Campos e os restantes três arguidos – o administrador da Portimão Urbis Lélio Branca e ainda os empresários Luís Marreiros e Artur Curado – saíram em liberdade, mas ficam sujeitos a Termo de Identidade e Residência (TIR), a medida de coação mais leve aplicável, sendo também impedidos de contactar uns com os outros.
Todos são suspeitos de «corrupção, administração danosa, branqueamento e participação económica em negócio».
Tanto o CDS como o PSD de Portimão criticaram já a falta de uma declaração pública de Manuel da Luz sobre o caso.
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