Mais de metade dos exames de Português previstos ficaram por realizar no Algarve

Mais de metade dos exames de 12º ano de Português que deveriam ter lugar hoje no Algarve não aconteceram devido […]

Mais de metade dos exames de 12º ano de Português que deveriam ter lugar hoje no Algarve não aconteceram devido à greve de professores desta segunda-feira, segundo o Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS).

O nível de adesão foi bem distinto de escola para escola e os atrasos no começo dos exames foram generalizados.

Estes são os dados que o sindicato avança, através da sua coordenadora no Algarve Ana Simões. Em declarações ao Sul Informação, a sindicalista revelou ainda que o sindicato ainda está a apurar se todos os exames que se realizaram cumpriram todos os requisitos legais.

«Temos a indicação que em Vila Real de Santo António, devido à insuficiência de docentes, mudaram alunos para salas onde estava a haver exame, o que é ilegal. Na Escola João de Deus de Faro, ainda estamos a apurar se são só docentes que estão a fazer a vigilância», referiu Ana Simões. Neste caso, deviam estar a decorrer exames em 14 salas, mas apenas houve condições para avançar com o teste em 10 delas.

Em números, as escolas com maior adesão foram as Secundárias de Olhão e de Tavira, onde apenas se realizou «o exame de Português língua não materna», das 17 salas previstas em Olhão e das dez em Tavira.

Na Secundária António Aleixo, de Portimão, de 19 salas previstas, 16 ficaram vazias, enquanto na Secundária Laura Ayres de Quarteira, de 10 salas, apenas se realizaram quatro exames.

Em Silves, acolheram exame metade das oito salas previstas, em Albufeira só 3 das 13 salas previstas não tiveram exame e na Pinheiro e Rosa de Faro apenas não se realizou exame em duas das 11 salas inicialmente previstas.

No que diz respeito à Greve, a adesão andou próxima dos 90 por cento que o Sindicato dos Professores aponta a nível nacional, na região algarvia, embora tenha havido desempenhos diferentes.

Nos dados divulgados por Ana Simões, houve adesões de 94 por cento no Montenegro, em Faro e em Silves, mas houve números de adesão bem mais baixos, nomeadamente Castro Marim (66 por cento) e o agrupamento João da Rosa de Olhão (68 por cento). Ainda assim, o grosso das escolas teve adesão perto dos 90 por cento.

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