LPN vence Prémio de Combate à Desertificação com projeto de Castro Verde

A Liga para a Proteção da Natureza (LPN), fruto da sua atividade em prol da biodiversidade, do combate à desertificação […]

A Liga para a Proteção da Natureza (LPN), fruto da sua atividade em prol da biodiversidade, do combate à desertificação e da promoção da agricultura sustentável, viu ontem, Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, ser-lhe atribuído o prémio “Dryland Champions” 2013 pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. Na base do prémio esteve o projeto que a LPN Há anos desenvolve em Castro Verde.

A LPN destacou-se a nível internacional, sendo o único representante europeu no lote dos 16 finalistas e tendo ficado apenas atrás dos vencedores, da Austrália.

A LPN foi a única organização europeia que atingiu a fase final deste concurso promovido no âmbito da Década das Nações Unidas para os Desertos e para a Luta Contra a Desertificação, o que colocou Portugal entre um dos quatro países citados pelo secretário executivo da Convenção, Luc Gnacadja, como promotora de boas medidas de combate à desertificação.

Nessa nomeação está identificada essa posição no concurso internacional, assim como a forma de elaboração do programa de ação nacional de combate à desertificação que tem pugnado pela participação da sociedade civil, isto é, numa visão “bottom-up”.

O professor Eugénio Sequeira, da Direção Nacional da Liga para a Protecão da Natureza, recebeu também um prémio para personalidade “Dryland Champions” 2013 pelo trabalho desenvolvido no combate à Degradação do Solo, à Desertificação e à Seca.

A ação da LPN começou com o objetivo de salvaguardar a biodiversidade, neste caso as espécies em perigo na zona de proteção especial de Castro Verde, a que se seguiram iniciativas como o “projeto-piloto de combate à desertificação”, o projeto “Sistemas culturais do Baixo Alentejo Agro 140”, os projetos LIFE Estepárias, Rede Rural e outros.

Todos estes projetos têm o objetivo de conseguir, segundo a LPN, «nas zonas de maior risco de desertificação, sistemas agrícolas sustentáveis que permitam estabilidade social, rentabilidade da atividade agrícola, combate à desertificação e à seca e a promoção da biodiversidade».

«Este é um exemplo de sustentabilidade e de continuidade de projetos com o mesmo fim, coordenados e com o apoio de agricultores, universidades e centros de investigação, serviços da administração local e das autarquias, a quem não podemos deixar de manifestar o nosso agradecimento pelo apoio prestado e a quem dedicamos também este prémio», salienta a LPN em nota de imprensa.

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