Carito suspeito de «corrupção, administração danosa, branqueamento e participação económica em negócio»

«Corrupção, administração danosa, branqueamento e participação económica em negócio». São estas as suspeitas que levaram à detenção de Luís Carito, […]

«Corrupção, administração danosa, branqueamento e participação económica em negócio». São estas as suspeitas que levaram à detenção de Luís Carito, vice-presidente da Câmara de Portimão, do vereador Jorge Campos, do administrador da Portimão Urbis Lélio Branca, e ainda duas outras pessoas, segundo informou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em comunicado, a PGR confirma que os factos em investigação estão relacionados com a atividade e gestão da empresa municipal Portimão Urbis.

Os cinco detidos, tal como o Sul Informação noticiou ontem à noite, vão ser esta tarde sujeitos a primeiro interrogatório judicial pelo juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), no Campus de Justiça, em Lisboa.

Ontem, na sequência de uma operação coordenada pelo DCIAP (Departamento Central de Investição e Ação Penal), da PGR, a Polícia Judiciária fez buscas nos gabinetes do vice-presidente e vereador da Câmara de Portimão, bem como nas suas residências e ainda nos escritórios da Portimão Urbis.

Na sequência da operação, acabaram por ser detidas cinco pessoas – Luís Carito, Jorge Campos, Lélio Branca, bem como Luis Varela Marreiros, presidente do Conselho de Administração da Picture Portugal, e ainda Artur Curado, também membro da administração da mesma empresa.

Ao que o Sul Informação apurou junto de diversas fontes a investigação estará ligada ao processo da instalação da chamada «Cidade do Cinema» em Portimão.

Ontem, a meio da tarde, a Câmara de Portimão tinha admitido, em comunicado, que as buscas da PJ estão relacionadas com «um processo que corre termos na Justiça e que teve origem em denúncias anónimas, efetuadas em 2011, envolvendo a atividade empresarial da Portimão Urbis EM».

As investigações da PJ às atividades da empresa municipal Portimão Urbis, onde Luís Carito e Jorge Campos são, respetivamente, presidente e vice-presidente da Assembleia Geral em representação da Câmara, remontam a 2012, tendo já sido feita uma anterior busca às instalações da autarquia. À data dos factos (2011), Carito e Campos eram membros da administração daquela empresa municipal.

 

 

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