Ferragudo critica fecho de balcão do Santander Totta sem dar cavaco a ninguém

A Junta de Freguesia de Ferragudo criticou hoje, em comunicado, o encerramento do balcão do Banco Santander Totta naquela vila, […]

A Junta de Freguesia de Ferragudo criticou hoje, em comunicado, o encerramento do balcão do Banco Santander Totta naquela vila, que deverá ocorrer no dia 12 de abril.

O executivo da Junta, presidida pelo socialista Luís Alberto, «denuncia com preocupação o efeito que [o fecho] terá junto dos clientes dessa entidade bancária, alguns permanecendo desde a sua abertura enquanto outrora Credito Predial Português, que se veem de repente condicionados a terem de se deslocar a uma agência de Portimão, desde logo definida pelo Banco Santander Totta».

Por outro lado, sublinha a autarquia, «aquando da deslocação da agência do Largo Rainha Dª Leonor para a Rua Infante D. Henrique, o banco manteve em atividade a caixa Multibanco», o que permitiu que Ferragudo ficasse dotada de quatro caixas ATM, que, mesmo assim, «por vezes não conseguem dar resposta suficiente na época estival, dada a dimensão turística populacional que se verifica».

«No próximo verão, quando a atividade turística tão defendida como alavanca económica para o Algarve trouxer a Ferragudo milhares de visitantes nacionais e estrangeiros, estes encontrarão menos uma agência bancária e menos duas máquinas de Multibanco».

A Junta de Freguesia, que diz não ter tido conhecimento oficial da decisão de fecho do balcão do Banco Santander Totta, supostamente motivada pela «falta de clientes», salienta que, «naturalmente que sendo uma entidade privada o pode fazer, mas um Banco não é uma entidade privada qualquer».

«Tanto mais que, quando a situação dos bancos se torna difícil, é o Estado que comparticipa na solução com dinheiros daqueles que, agora, são obrigados a ter de se deslocar a Portimão, não por obrigação de movimentação da conta, onde poderiam optar por outro Banco, mas acima de tudo por compromissos contratuais que não podem deixar de respeitar».

A Junta de Freguesia acusa aquela entidade bancária de «total falta de sensibilidade para com os cidadãos» e de colocar «a freguesia perante uma evidência que não possibilita a resposta em defesa dos que aqui vivem e dos que visitam» a vila.

A Junta termina anunciando que irá «avaliar mais concretamente o impacto negativo desta descabida decisão do Banco Santander Totta, no dia-a-dia da nossa população», e que fará «chegar o nosso protesto à Câmara e Assembleia Municipal de Lagoa, Santander Totta, Banco de Portugal e Grupos Parlamentares da Assembleia da República».

Comentários

pub