Algarve é das regiões com acesso mais restrito às Unidades de Convalescença e de Cuidados Paliativos

A recente publicação do relatório de “Avaliação do Acesso dos Utentes aos Cuidados Continuados de Saúde”, elaborado pela Entidade Reguladora […]

A recente publicação do relatório de “Avaliação do Acesso dos Utentes aos Cuidados Continuados de Saúde”, elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde, coloca o Algarve nas regiões de acesso mais restrito a unidades de convalescença e a cuidados paliativos, sublinha o PS/Algarve em nota de imprensa.

Segundo os socialistas, «esta situação deve-se apenas à decisão conjunta» da ARS Algarve e do Conselho de Administração do Hospital de Faro de, após terem encerrado a Unidade de Convalescença, dotada de 20 camas, a funcionar na unidade de internamento do Centro de Saúde de Loulé sob a gestão do Hospital de Faro, recolocando-a no próprio Hospital, e procedido posteriormente ao seu encerramento definitivo, em Agosto de 2012, «não terem posto a funcionar a Unidade de Cuidados Paliativos com capacidade para 15 camas previstas para um dos pisos do edifício de ambulatório daquele Hospital».

As conclusões do relatório agora publicado, da responsabilidade da Entidade Reguladora de Saúde, «não só vêm dar razão à posição do PS Algarve, como colocam a nu a falta de estratégia regional para a área da saúde, e em particular a pouca atenção dada à implementação e funcionamento das unidades de cuidados continuados integrados».

O PS/Algarve lamenta que «os responsáveis regionais pelas políticas de saúde tenham entendido, a contracorrente do preconizado pelas entidades nacionais e internacionais, e da própria orientação do Ministério da Saúde, reduzir a capacidade instalada existente na região nas áreas dos cuidados paliativos e convalescença, prejudicando o acesso de cerca de 23.000 idosos, cerca de 26% da população idosa, de acordo com referido no Relatório».

Os socialistas algarvios, em nota assinada pelo seu líder António Eusébio, afirmam partilhar e corroborar as recomendações do relatório da Entidade Reguladora da Saúde «no sentido de ser efetuado um reforço da oferta em termos de unidades de convalescença e paliativos, voltando a área dos cuidados continuados no Algarve a retomar o vanguardismo que sempre teve desde 2006 e que lhe permitiu servir de guia de boas práticas no todo nacional».

«Está na hora dos responsáveis regionais pela saúde reconhecerem os seus erros e emendarem de facto as suas decisões, deixando-se de promessas de aberturas, sempre adiadas, e colocando a funcionar as unidades de cuidados convalescença e paliativos que os algarvios necessitam, sem mais delongas», conclui o PS/Algarve.

Comentários

pub