Ajudar a aprofundar o conhecimento sobre a história do Algarve e de Loulé é o objetivo de um protocolo ontem assinado entre a autarquia louletana e a Universidade do Algarve (UAlg). O acordo terá como elemento central o Arquivo Municipal de Loulé, cujo vasto espólio vai estar ao serviço de investigadores e alunos para realizarem estudos e teses.
«Este protocolo irá permitir a realização de projetos de investigação, através da colaboração entre a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais e o Arquivo Municipal de Loulé, sobre a nossa história local e as figuras de vulto», revelou ao Sul Informação a subdiretora da unidade orgânica da UAlg Maria Helena Martins, que representou a instituição na assinatura do protocolo.
«Ao fim e ao cabo, trata-se de fazer o levantamento e, de alguma forma, valorizar a nossa história local», resumiu. Apesar de este ser um arquivo municipal, «tem fontes que não são exclusivamente aqui de Loulé», logo, a investigação incidirá «sobre a história de todo o Algarve».
A escolha do Arquivo de Loulé esteve ligada à riqueza do espólio que encerra. O coordenador do Centro de Estudos de Património e História do Algarve (CEPHA) António Rosa Mendes, outra entidade parceira deste protocolo, frisou «o manancial inesgotável de fontes históricas» ali existente.
«O Arquivo de Loulé é um dos mais bem apetrechados do país e foi pioneiro no seu campo. Loulé não deixou morrer a sua memória», considerou o professor universitário, durante a cerimónia de assinatura do protocolo.
Memória que tanto professor universitário como o presidente da Câmara de Loulé Seruca Emídio consideram fundamentais para o progresso. Ou seja, conhecer bem a nossa história é uma ferramenta muito útil para que possamos olhar o futuro com mais confiança.
«Temos aqui um património histórico vastíssimo, que tem sido usado para muitos trabalhos e estudos, o que nos orgulha a todos», sintetizou o autarca.
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