Quatro cidades do Sul palco da manifestação «Que se lixe a Troika» a 2 de março

Faro, Portimão, Loulé e Beja são as quatro cidades do Sul do país, onde, no sábado, dia 2 de março, […]

Faro, Portimão, Loulé e Beja são as quatro cidades do Sul do país, onde, no sábado, dia 2 de março, às 16h00, terá lugar a manifestação convocada pelo “Movimento que se lixe a troika”.

Os pontos de concentração para as manifestações serão o Largo do Carmo/Jardim Catarina Eufémia, em Faro, o Mercado Municipal, em Loulé, e ainda a Praça Manuel Teixeira Gomes (frente à Casa Inglesa), em Portimão.

Ao todo, pelo menos 28 cidades, das quais duas no estrangeiro (Boston e Londres) recebem a manifestação marcada para dia 2 de março. Em Portugal, além das quatro já referidas, a manifestação terá lugar em Aveiro, Braga, Castelo Branco, Caldas da ainha, Coimbra, Chaves, Covilhã, Entroncamento, Funchal, Guarda, Horta, Leiria, Lisboa, Marinha Grande, Ponta Delgada, Porto, Santarém, Tomar, Torres Novas, Viana do castelo, Vila Real e Viseu.

Segundo o Núcleo de Portimão, «a 25 de Fevereiro os dirigentes da troika, em conluio com o governo, iniciarão um novo período de avaliação do nosso país. Para isto precisam da nossa colaboração e isso é o que não lhes daremos. Porque não acreditamos no falso argumento de que se nos “portarmos bem” os mercados serão generosos».

«Recusamos colaborar com a troika, com o FMI, com um governo que só serve os interesses dos que passaram a pagar menos pelo trabalho, dos bancos e dos banqueiros, da ditadura financeira dos mercados internacionais. E resistimos. Resistimos porque esta é a única forma de preservarmos a dignidade e a vida. Resistimos porque sabemos que há alternativas e porque sabemos que aquilo que nos apresentam como inevitável é na verdade inviável e por isso inaceitável. Resistimos porque acreditamos na construção de uma sociedade mais justa», acrescenta o Núcleo de Portimão.

«A esta onda que tudo destrói vamos opor a onda gigante da nossa indignação e no dia 2 de Março encheremos de novo as ruas. Exigimos a demissão do governo e que o povo seja chamado a decidir a sua vida. Unidos como nunca, diremos basta!».

Comentários

pub