Transparência é um valor fundamental para vender energias renováveis

Transparência, uma análise detalhada do retorno do investimento, soluções à medida e a procura por estar sempre na vanguarda ao […]

Transparência, uma análise detalhada do retorno do investimento, soluções à medida e a procura por estar sempre na vanguarda ao nível dos serviços oferecidos são características que a empresa algarvia Solar One se orgulha de ter. Serão também os atributos ideais para mostrar na feira «Better Living In Portugal» (BLIP), que decorrerá sábado e domingo (6 e 7 de outubro) no Portimão Arena e na qual a Solar One será um dos expositores.

Esta é uma feira organizada pela AFPOP – Associação de Proprietários Estrangeiros em Portugal e um evento a estar presente para as companhias portuguesas que queiram aproximar-se do mercado dos estrangeiros residentes em Portugal, particularmente no Algarve. Uma oportunidade para lançar sementes para o futuro, admitiu ao Sul Informação o co-fundador e proprietário da Solar One Pedro Soares.

«Já estivemos na feira no ano passado e gostámos muito. Tem uma boa atitude e organização e tem grande penetração no mercado estrangeiro, que de alguma forma procura aquilo que nós oferecemos, que é qualidade e confiança. Já temos muitas instalações com estrangeiros e temos uma boa relação com eles», revelou Pedro Soares.

A empresa algarvia oferece soluções na área das energias renováveis, principalmente de produção de energia e de aquecimento de águas, ou seja, instalações fotovoltaicas e de solar térmico. «Nós trabalhamos, essencialmente, com energia solar. Apesar de sermos uma empresa de energias renováveis, aqui no Algarve, tirando o Barlavento, onde se pode aplicar o eólico, é quase tudo Solar, é o mais interessante ao nível de retorno», explicou.

Em alguns casos, a oferta é verdadeiramente inovadora e pode-se mesmo dizer prospetiva, já que se adapta às mudanças que o setor das energias renováveis está a atravessar. Um dos produtos que a empresa vai destacar em Portimão são soluções fotovoltaicas para autoconsumo. Neste caso, a instalação não tem como objetivo principal a produção de energia elétrica para injetar na rede, mas sim alimentar uma rede doméstica e torná-la o mais autosuficiente possível.

A ideia é que cada qual instale uma solução à medida das suas necessidades, podendo apenas colocar «dois ou três painéis», uma solução que com o baixar do preço da tecnologia «já é economicamente viável» nos dias que correm. Uma alternativa à «micro e à minigeração, que são soluções de venda total à rede num regime subsidiado». Uma instalação de microgeração custa, atualmente, «cerca de 10 mil euros e tem em média 20 painéis».

Como lembrou Pedro Soares, apesar da micro e minigeração serem subsidiadas, as licenças para a primeira, aquela a que a maioria dos particulares e pequenas empresas têm capacidade financeira para aceder, foram reduzidas «em 60 por cento» no ano 2012. Isto levou a que tenham esgotado «logo em fevereiro», uma vez que este é um investimento com um retorno «muito interessante». Além disso, esta é uma benesse que «deve acabar no ano que vem».

Uma instalação pensada para o autoconsumo não permitirá usufruir de abonos estatais, mas se bem dimensionada permitirá poupanças substanciais a quem nelas invista. Além disso, não está sujeita às mesmas licenças da micro e minigeração. A uma instalação elétrica fotovoltaica deste género (como qualquer outra) há sempre a possibilidade de juntar baterias, para evitar ao máximo recorrer à energia da rede.

Eventualmente, será possível a quem opte por soluções de autoconsumo vender à rede, estando previsto o lançamento de legislação nesse sentido «em fevereiro próximo». Neste caso, o preço a pagar não será subsidiado e, no máximo, o produtor poderá atingir um saldo zero ao fim do ano, mas nunca receber retorno financeiro pela energia que fornece à rede.

 

Redução de regime subsidiado tem criado muitas dificuldades

A redução de licenças para micro e minigeração e o fim anunciado dos subsídios é uma situação «muito grave» que levou a que muitos pequenos e médios empresários que trabalhavam com energias renováveis tivessem de fechar portas ou desistir da área. Até agora, a Solar One tem conseguido ultrapassar o probelma, apesar de estar «a passar as passas do Algarve (risos)», em grande parte devido à postura que tem perante o mercado e a uma preocupação com a inovação dos produtos que disponibiliza e com o marketing.

Um bom exemplo é a Campanha de Inverno para aquecimento de águas quentes sanitárias que será feita na feira BLIP. Com a chegada do tempo frio e o previsível «aumento dos consumos energéticos» as pessoas estão mais abertas a investir em soluções que lhes permitam poupar, no longo prazo.

«Achamos que esta é uma boa altura para as pessoas pensarem em poupar, pois vão logo notar a diferença no consumo. Estamos a fazer uma campanha com bons preços, que vamos ver se tem boa receção», disse. Também aqui a empresa se disponibiliza a encontrar soluções à medida, por exemplo, «se as pessoas já tiverem um termoacumulador, pode ser aproveitado».

 

Solar One faz questão de «não vender gato por lebre»

Fundada em 2008, a Solar One foi pensada a fundo de raiz. «Desde o início, estipulamos quais seriam os nossos valores, o que queríamos da empresa e os produtos que íamos vender. E temos mantido sempre esse rumo. Em 2009 foi o ano em que tivemos os primeiros lucros e a partir de então tem sido sempre a crescer, ao nível de volume de negócios», revelou.

Um dos valores que a empresa assumiu desde o início foi uma abordagem ética ao mercado, na perspetiva de que mais vale ser transparente e colocar as cartas todas na mesa do que desiludir clientes e ganhar má reputação junto de potenciais investidores. Uma postura muito valorizada pelos clientes da empresa, principalmente pelos estrangeiros, que valorizam muito a confiança, «pois têm o receio de ser enganados».

«Temos uma postura muito transparente no desenho da solução e na escolha dos materiais. Um dos valores que temos é não vender gato por lebre. Se a coisa não dá, se a pessoa tiver um telhado virado a Norte, nós avisamos que vai produzir muito menos, mas se quiser pode fazer. Nós damos muita informação financeira nas propostas, como a produção anual e quando é que o investimento dá retorno», disse Pedro Soares.

Além do Solar Térmico e Fotovoltaico, a Solar One tem na sua lista de serviços o aquecimento central a energia solar/bombas de calor e a certificação e auditorias energéticas, entre outros.

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