PS/Faro reclama o mérito na obra de águas e esgotos que vai ser inaugurada amanhã

O PS/Faro diz estar orgulhoso «de ver finalmente concluída a obra de abastecimento de água e saneamento básico na Freguesia […]

O PS/Faro diz estar orgulhoso «de ver finalmente concluída a obra de abastecimento de água e saneamento básico na Freguesia de Santa Bárbara de Nexe» que será amanhã inaugurada pela autarquia farense, empreitada cujo mérito reclama e que, acusa, «o boicote do PSD» adiou «em cerca de dois anos, prejudicando dessa forma os legítimos interesses e direitos das populações por puro oportunismo partidário».

«Recorde-se que os projetos e as candidaturas de financiamento comunitário das obras de água e esgotos do interior do concelho de Faro foram totalmente preparados, executados e concretizados no anterior mandato do Partido Socialista na Câmara Municipal de Faro, que só não iniciou estas obras em 2008 porque o PSD boicotou por duas vezes na Assembleia Municipal (onde o PS não dispunha de maioria) o lançamento dos respetivos concursos», recordaram os socialistas farenses, num comunicado enviado às redações.

O PS desejou ainda «que a Câmara leve até ao fim todos os projetos executados e deixados prontos e com financiamento pelo Partido Socialista» e aproveitou a ocasião para questionar o executivo liderado por Macário Correia «sobre as razões que impediram até hoje o lançamento do concurso para a construção do “crematório do cemitério de Faro”, processo que estava pronto em 2009 para ser colocado em concurso a custo zero para o Município».

Outras obras que estavam, alegadamente, praticamente desbloqueadas e que até hoje continuam por avançar ou concluir, segundo o PS/Faro, são «a do Pavilhão Gimnodesportivo que apenas dependia do visto do Tribunal de Contas, do bairro dos Braciais (…) e claro, do Passeio Ribeirinho e da nova Ponte para a Ilha de Faro, no âmbito do Programa Polis, investimentos que continuam inexplicavelmente sem sair do papel».

O PS não esqueceu a paragem nas obras na Variante Norte a Faro, acusando o executivo de «falta de capacidade e influência política» para pressionar o Governo, «correndo-se o risco desta obra, lançada pelo PS e praticamente concluída, vir a degradar-se com o Inverno e a onerar em muitos milhares de euros o erário público».

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