A taxa de ocupação hoteleira no Algarve caiu 10,8% em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a quebra foi ainda maior no volume de negócios, com menos 17,4%.
Os dados são da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), que revela que a taxa de ocupação global média/quarto foi de 46,2%.
Por nacionalidades, as principais descidas registaram-se nos mercados nacional (-34,9%), alemão (-26,2%) e espanhol (-11,2%). Em sentido contrário, as subidas mais importantes verificaram-se nos mercados irlandês (+34,9%) e holandês (+29,1%).
Por zonas geográficas, Portimão/Praia da Rocha (menos 24,1%), Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (-22,5%), Lagos/Sagres (-17,9%) e Carvoeiro/Armação de Pêra (-14,0%) foram as que registaram as maiores descidas. Albufeira, a principal zona turística do Algarve, registou uma descida na sua ocupação hoteleira de 4,4% em abril passado.
Mesmo assim, houve subidas, embora mais ligeiras e registaram-se em Faro/Olhão (+9,5%) e VRSA/Monte Gordo (+2,7%).
A zona de VRSA/Monte Gordo, como é hábito, registou a taxa de ocupação média mais elevada (57,4%), enquanto Lagos/Sagres registou a mais baixa, com 32,6%.
Por categorias, as maiores descidas registaram-se nos aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4*. Por seu lado, os Hotéis e Aparthotéis de 2* apresentaram as maiores subidas nas ocupações.
Os aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4* foram também os que apresentaram a ocupação mais baixa (37,3%). Os hotéis e aparthotéis de 4* tiveram as ocupações mais elevadas (53,1%).
A AHETA considera ainda que a quebra no volume de negócios total, que foi de menos 17,4% face ao período homólogo, «evidencia a redução dos preços praticados» pelos hotéis do Algarve.
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