Rally de Portugal: de Fafe ao Algarve com muitas novidades

Três classificativas noturnas, o regresso do WRC a Fafe, Tavira e São Brás, uma “power stage” no último dia, e […]

Três classificativas noturnas, o regresso do WRC a Fafe, Tavira e São Brás, uma “power stage” no último dia, e a substituição do “shakedown” pela “qualifying stage” são algumas das novidades do Vodafone Rally de Portugal 2012, que volta à estrada de 29 de março a 1 de abril, para mais uma jornada que, como é apanágio do evento, proporcionará aos espetadores e aficionados momentos de grande emoção.

A presença dos melhores pilotos do WRC e os emocionantes confrontos previstos serão uma garantia para a espetacularidade que caracteriza a prova.

Mas este ano, a organização traz algumas novidades que manifestam não só uma preocupação em manter o nível da qualidade desportiva mas também o posicionamento no quadro do Campeonato do Mundo, segundo referiu Pedro Almeida, diretor da prova, durante a apresentação da edição deste ano, que decorreu no Estádio Algarve.

A edição de 2012 terá uma extensão total de 1564,26 km, e inclui 22 provas de classificação, num total de 434,77 km, ou seja, uma média de 19,76km por classificativa.

À semelhança do que aconteceu em 2011, o arranque da prova volta a ter como cenário a Praça do Império, com a realização da Super Especial de Lisboa. A partir daqui, o regresso ao sul será feito numa ligação por estrada até Ourique, palco de uma neutralização antes das três classificativas noturnas.

Uma das grandes alterações face a 2011 diz respeito precisamente à introdução de três classificativas noturnas, o que não acontecia desde 2001: Gomes Aires, Santa Clara (esta será dotada com iluminação artificial) e Ourique.

O Concelho de Tavira volta a acolher a prova, o que não acontecia desde 2007. Esta edição marca ainda o regresso da especial de S. Brás.

O derradeiro dia do Rally – 1 de abril – integra outra novidade, com uma nova e curta classificativa, que será o palco do “power stage”, que atribuirá pontos extra em termos de Mundial para os três melhores tempos, prometendo um excelente espetáculo televisivo.

Há ainda a destacar outra alteração e que diz respeito à substituição do “shakedown” pela “qualifying stage”, que assume as características de uma verdadeira especial, para mais com a oportunidade dos mais rápidos escolherem a sua ordem de partida para o primeiro dia de prova.

Quanto ao Concelho de Loulé, o destaque vai para as habituais classificativas do Vascão (25,29km) e Loulé (22,57km), no dia 31 de março. O Estádio Algarve mantém-se como a base da organização.

Este ano há ainda o regresso do WRC a Fafe. Dando continuidade às ações promocionais em torno do Vodafone Rally de Portugal, realiza-se a 24 de março o Fafe Rally Sprint, que terá como cenário o troço de Fafe/Lameirinha. Trata-se de uma exibição sob a forma de um rally sprint, que reunirá os principais carros e pilotos presentes na quarta prova do Mundial do próximo ano.

Durante a apresentação desta edição do evento, que teve lugar no Estádio Algarve, o diretor da prova, Pedro Almeida, fez uma resenha do que tem sido esta prova desde 2004, ano em que rumou ao sul do país.

Já o vice-presidente da Câmara Municipal de Loulé salientou o “importante contributo do Rally para atenuar a sazonalidade do turismo do Algarve”, referindo ainda o facto de muitos dos aficionados serem pessoas com um poder de compra apreciável, “numa época em que a oferta hoteleira é excessiva em relação à procura”.

Outra das mais-valias do Rally referida pelo representante do concelho de Loulé diz respeito à promoção da região e do próprio concelho.“É extremamente importante que seja divulgada aquela parte que é menos conhecida dos turistas e que é o interior algarvio”, disse

Já António Mocho, do ACP, realçou “o retorno extremamente significativo do Rally, provavelmente o maior retorno depois do Euro 2004”. “É nesse sentido que o ACP vai continuar a trabalhar para manter esse aspeto muito importante para o país”, sublinhou este responsável.

 

 

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